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A defensora pública Chárlita Guimarães orientou os moradores
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Hoje (24) pela manhã, oficiais de justiça foram ao local da invasão com as máquinas para derrubar as casas que estavam em uma área particular de aproximadamente 80 mil metros quadrados. Há um ano esses moradores estavam nessa área e hoje viram tratores derrubar o pouco que tinham construído.
Cerca de 80 famílias foram desabrigadas. A polícia militar também esteve no local com o intuito de manter a ordem. Algumas pessoas estavam abaladas ao presenciarem suas casas serem destruídas. “Pra onde eu vou agora?”, questionou Maria Francisca. Já Vilmar de Sousa pede uma solução rápida do poder público. “Não podemos ficar jogados a céu aberto. A prefeitura tem que nos ajudar”, afirmou.
Segundo o procurador do município de Gurupi, Rogério Bezerra, a Prefeitura deve disponibilizar um local temporário para esses moradores. “A prefeitura disponibilizará um local temporário para essas pessoas até que a secretaria de habitação resolva a situação deles”, explicou o procurador.
Orientação
Com o objetivo de garantir o cumprimento judicial de forma pacífica, a defensora pública Chárlita Guimarães orientou a comunidade para não resistir ao mandado de reintegração de posse e prestou esclarecimentos aos moradores, requeridos na ação, a cerca de seus direitos e garantias constitucionais, prontificando e intermediando a negociação junto ao procurador do município. “Trata-se de um cumprimento de ordem judicial que deve ser atendido conforme o determinado. Vocês não podem entrar em conflito com a polícia militar, esse mandado deve ser cumprido de forma tranquila”, orientou a Defensora.

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