Na 1º sessão do mês de abril, muita
movimentação na câmara. Prova disto foi a quantidade de pessoas que
acompanharam a sessão. Dentre os presentes estavam acadêmicos, representantes
de associações e dos Professores universitários. Alguns projetos chamaram a
atenção, um deles foi o da lei que devolveria o direito de deliberar ações ao
conselho curador da Unirg. O autor do projeto de lei, Vereador Cabo Carlos
(PT), disse o que tem que prevalecer é a vontade do povo e não a do executivo. “será que existe algum interesse por
parte do poder executivo em manipular algo dentro da instituição?” questionou.
Os integrantes do
conselho esperavam que o projeto fosse aprovado, já que sem a função de
deliberação, o conselho é considerado frágil diante das imposições do
executivo. O presidente da APUG, José Carlos, enfatizou esta questão. “precisamos
de autonomia para deliberar, sem isso não podemos dizer que a Unirg é do Povo
Gurupiense” , ressaltou.
O vereador Jonas barros do PV acreditava
que o projeto era inconstitucional porque feria o princípio da autonomia do
executivo na instituição de ensino que é ligada a prefeitura. “Não existe o
mínimo cabimento do projeto ser aprovado, sem dúvidas é inconstitucional”,
disse.
Depois de muita discussão entre os
parlamentares o projeto foi arquivado pelo voto da maioria, foram contrários a aprovação os vereadores
Jonas Barros (PV), Dinda (PR), Dr. Mauricio (PR), Marta Barbosa (DEM) e Marcão
do Povo (PR).
Os que votaram a favor foram, Prof. Zenaide (PSB), Denes Teixeira(
PPS), Cabo Carlos (PT) e o vereador Kita Maciel (PMDB) que afirma que irá
mobilizar a comunidade acadêmica com uma petição pública para a aprovação do
projeto. “ Iremos mobilizar a população para colhermos assinaturas e
buscarmos as aprovação do projeto, por meio de uma petição Pública”, disse.

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